Estou a ler o livro Spiritual Midwifery da Ina May Gaskin e apesar de conter relatos de partos que são mais antigos que eu :) têm relatos emocionantes, sinceros e terra-a-terra sobre o momento que envolve o nascimento. Acho que todas as mulheres a pensar engravidar ou grávidas deviam passar os olhos por este livro para verem quão descomplicado um parto pode ser mas ao mesmo tempo quão sensível uma parturiente está, ao ponto de poder parar ou mesmo regredir a evolução do parto, se "houver uma ervilhinha debaixo do colchão" na sua mente. Vou postar no blogue trechos deste livro com o título acima :)
Deixo-vos com o primeiro desta série.
"Carol [a parteira] was down by my feet, and at just the right time she told me to blow out my belly very full on my in-breaths. That really relaxes and opens you up more and also gives you something to put your attention into. It took about 3 rushes [contracções] to get the knack of it. You don't need to practice ahead of time because you can learn it on the spot."
retirado de "Rear Entry" in Spiritual Midwifery
Este relato é de um parto de um bebé pélvico, às 42 semanas de gestação, assistido na Farm pelas parteiras e por um G-Ob., que demorou 9 horas.
Acho interessante em como a própria parturiente chegou à conclusão que bastaram as ligeiras indicações da parteira quanto à respiração durante o parto, sem ser necessário "treiná-las" antes.
Tive a mesma experiência: a minha preparação para o parto foi intensa, mas não envolveu respiração. E na altura do parto isso não interessou nada: o facto de não estar concentrada numa técnica pré-aprendida permitiu-me relaxar e deixar o meu instinto sobressair.
Sem comentários:
Enviar um comentário