sábado, 14 de abril de 2012

Parto pelo mundo / birth around the world

É um projecto muito interessante de uma doula brasileira, que é financiado por uma das suas clientes, a modelo Gisele Bündchen. Ela e o marido vão a vários locais do mundo ver como é o nascimento aí.

Em português: http://partopelomundo.com/blog/pt/2012/03/09/the-inspiring-birth-model-of-care-in-new-zealand/
In English: here

Neste artigo ela foi à Nova Zelândia, e relata as excelentes condições deste modelo de atendimento ao parto, em que é tudo comparticipado para residentes, em que as grávidas podem escolher quem querem que as siga e onde querem parir. No final também nos brinda com estatísticas daquele país (coisa que cá, toda a gente se engasga ou desconhece quando se pergunta alguma coisa...).
Clareza, transparência, informação.
Destaco algumas frases chave:

"Todos os serviços que englobam a maternidade são gratuitos para os residentes na Nova Zelândia. Isto inclui todo o cuidado pré-natal, parto e até seis semanas após o nascimento."

"Parteiras independentes trabalham com cerca de 50 mulheres por ano. Elas dão continuidade de cuidado, desde o início da gravidez até em torno de seis semanas após o nascimento do bebê. Todas elas têm uma parteira de backup, sendo que a maioria trabalha em uma equipe de cerca de 3-5, onde uma parteira apoia a outra, mas cada um tem a sua própria carga de trabalho. Ela pode encaminhar a mulher a um obstetra se surgirem complicações e eles compartilham o cuidado."

"Há diferentes LMC para todos os diferentes tipos de mulheres! A mulher tem a liberdade de mudar de LMC a qualquer momento."

"Em relação ao local do parto: As mulheres podem optar por dar à luz em casa (cerca de 7%); centro de parto normal ou maternidade primária – só partos normais ( médicos cínicos gerais ou parteiras); maternidade privada (não é gratuito); Maternidade secundária ou terciária – obstetra no local ou disponível 24hrs por dia."

"As parteiras e médicos têm um acordo com os centros de parto normais e hospitais para que possam entrar com suas clientes. (...)
Em um parto em casa, a parteira vai para a casa da mulher e chama a segunda parteira quando nascimento é eminente."

Acompanhamento de "parteiras independentes. Na maioria das vezes este é na clínica, mas também pode acontecer em casa se for o desejo da mulher. Eles fazem todo o cuidado, exame físico, requisição de exames, e geram um vínculo com a mulher, apenas referem ao obstetra se a gestante apresentar riscos durante a gravidez."

"Existem grupos de gestantes disponíveis para as mulheres e seus companheiros (as). Alguns deles são gratuitos e outros não."

"Durante o trabalho de parto e nascimento a mulher está livre para se movimentar, escolher as posições que ela se sente mais confortável para ter seu bebê e para negar qualquer procedimento. Exames vaginais não são feitos rotineiramente, e às vezes não é realizado se a mulher assim deseja."

"O modelo de assitência ao parto na Nova Zelândia pode ser considerado o melhor do mundo. Mas somos humanos e sempre há espaço para melhorar a si mesmo e consequentemente a relação com outras pessoas, sendo elas clientes, colegas, amigos, família. (...) Quando a assistência chega ao fim, todas as mulheres podem preencher um formulário onde elas escrevem como foi seu cuidado recebido pela parteira, chamado de formulários de feedback do consumidor. Esse feedback é analisado pelo NZCOM e se necessário a parteira é chamada para ser treinada novamente. Todos os anos, todas as parteiras devem renovar seu certificado anual de prática, através de um processo de recertificação."

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