Não gosto do termo amamentação prolongada... Parece que estamos a prolongar algo que já poderia ter terminado. E a amamentação deve ser algo que só deve terminar quando ambos os intervenientes quiserem, e não quando pessoas ou situações externas se impõem... A moyinha continua a amamentar a pedido (embora de noite eu já lhe explique que temos que dormir, e ela aceite bem essa explicação) e embora haja períodos em que parece que mal se lembra de mamar, há outros em que quer passar o dia agarrada à mama, o que é - para uma mãe do séc. XXI com um bebé de 28 meses - quase impensável. A falta de tempo, a facilidade de outras opções (chucha, leites suplementados) e a "peer-pressure" fazem com que muitas duplas mamã-bebé amamentado se desfaçam. Será que é assim tão "anormal" dar de mamar depois dos 12 meses? Tenham em atenção a imagem seguinte (retirada
desta apresentação) e depois reflictam sobre o assunto...
Muitas vezes, eu própria, que sei os benefícios da amamentação para mãe e criança, tanto a nível fisiológico como emocional, passo por fases em que não me apetece estar sempre com ela à mama. Isso é normal e faz parte do processo de desmame natural. Há que evitar apenas situações extremas e bruscas ou que culpabilizem ou castiguem a criança...
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