sexta-feira, 1 de junho de 2012

Junho - 3 anos e 3 meses

O dia da criança devia ser celebrado todos os dias :) A minha criança, ou melhor, a que pus cá fora há uns anos atrás, está bem e recomenda-se. Passou por uma constipação que ainda deixou uma tosse produtiva (que estamos a tratar com reflexologia podal, O.E. de eucalipto e aerossóis) e uma conjuntivite que comecei a tratar com leite mas acabou por ir às gotas e a pomada :/
Tentei perceber o que ela poderia não querer estar a ver, mas penso que terá sido uma congestionação tal do corpo que começou a purgar pelos olhos... Enfim, está resolvido :)
Aqui vemos a minha ancestral e a minha descendente a apanhar umas belas ervilhas enquanto eu finjo que estou a tirar fotos bonitas :D
A moyinha gosta de provar as ervilhas cruas e já ajuda em muitas tarefas (aliás, o problema é quando não queremos que ela ajude!). Já consegue cuspir e expectorar (quando lavava os dentes, engolia sempre a água de bochechar; e quando tossia não era capaz de deitar cá para fora o produto da tosse). Já tem conversas enormes e por vezes tem ataques de "porquês". Ainda mama, especialmente quando acorda ou quando adormece, mas confesso que já estou a ficar um pouco cansada... não das noites, porque já dorme de seguida e no quarto dela, mas dos pedidos, da insistência, da necessidade... é muito bom e já foi muito bom mas já sinto que não quero ir adormecê-la ou acordá-la por saber que ela vai pedir mama e isso já está a afectar a forma como nos relacionamos... Terei que ponderar o assunto com atenção e resolver o meu problema ao nível mental ou equilibrá-lo a nível físico...

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá.
Estou com o mesmo dilema em relação à mama...
Como está a lidar com a situação?
às vezes, a experiência dos outros pode ser uma boa ajuda e como os nossos filhos têm a mesma idade, vou ficar a aguardar os seus desenvolvimentos em relação a este assunto :-)
Muito obrigada pelas suas partilhas.

moya disse...

Olá Anónima :)
Obrigada pelo feedback.
Pois a minha maneira de olhar para esta situação, visto que eu penso que até estou bem informada quanto aos benefícios do aleitamento materno, é estar consciente que - tal como em TUDO na vida - há sempre momentos em que quando realizamos uma "tarefa", o fazemos com maior ou menor vontade. E há dias em que ADORO dar maminha à Joana, porque estou mais carente, porque ela está mais mimosa e nesses dias é a nossa forma de bonding. Noutros dias em que estou mais irritada, em que estou mais atarefada e não me apetece nada estar a "perder" tempo sentada ou deitada com MILHÕES de coisas que tenho para fazer, fico nervosa só de pensar que vou ter que estar a dar de mamar. O engraçado é que ela deve sentir isso porque é precisamente nesses dias que ela fica mais necessitada ;) SErá um aviso do meu corpo transposto no dela, para eu acalmar e abrandar o ritmo??? A Natureza é muito sábia. Sei também que estes meus "ataques" de repulsa fazem parte do desmame natural. É através deles que eu "ganho" coragem para recusar a mama e desta forma, baixar a expectativa e demanda dela em relação ao seio. E a verdade é que ela cada vez mama menos e no outro dia de manhã apanhei um "susto" porque ela levantou-se, veio ter comigo aflita para mamar mas depois parecia que não conseguia sugar (que tinha perdido o reflexo de sucção). Dizia que queria mamar, tentava (mas eu notava que a pega não estava correcta) mas depois dizia que não saía nada, que a maminha não tinha leite... Espremi umas gotas para ela ver que tinha e umas tentativas depois lá conseguiu atinar com aquilo... Já tinha ouvido falar da perda do reflexo de sucção mas sempre pensei que fosse treta ou uma coincidência qualquer. Não estou a recorrer a nenhuma solução extrema como ralhar, envergonhar, (às vezes uso a comparação mas não se deve fazer, é em desespero de causa: a A. já não mama e é mais nova que tu...)... Simplesmente abordo a situação com ela: agora a mamã não quer dar porque (está cansada, quer dormir, tem que trabalhar, não tem onde se sentar,...) e proponho uma alternativa (dou-te mais tarde, À hora do lanche, quando chegarmos a casa, à noite, amanhã de manhã) e chegamos a um consenso... Geralmente este diálogo é mais difícil ao acordar e ao adormecer (ela não está para grandes conversas nessas alturas), mas de resto até conseguímos lidar bem com isto. Faço sempre questão de lhe oferecer água quando não lhe posso dar mama porque pode ser sede. Eu vou dando notícias! Abraço. m.

Anónimo disse...

Olá.
Muito obrigada.
O meu nome é Vânia :-)
Passo pelo mesmo, situações semelhantes, sentimentos semelhantes, ...
Tenho várias vezes vontade de deixar de amamentar, mas depois penso nele,... nele a dizer: "Eu gosto muito de mama..." e esqueço os pensamentos de desmame.
Confesso que também já fiz comparações do género:a tua amiga X já não mama, mas ele não quer saber disso... e eu gosto tanto de lhe dar maminha...
Beijinhos e obrigada pelas partilhas.

moya disse...

hehehe! Quando eu lhe digo a A. já não mama, a resposta dela é: "mas eu ainda sou bébé e preciso de maminha!" (o resto do dia passa a dizer que já é grande e crescida, LOL). Abraços e perseverança :)