segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Primeira febre

Não sei se foi dos dentinhos ou do facto de agora ela ser um aspirador ambulante (quer meter tudo o que encontra à boca, da mais ínfima partícula ao objecto mais afiado), a moyinha teve a sua primeira febre. Por um lado até tivemos sorte: 10 meses sem nenhuma peripécia de maior com a nossa vida mirabolante (viagens, praia, campo, Índia, workshops e natação), como diz o padrinho dela: "já tem mais milhas aéreas que eu". Mas finalmente o primeiro vírus apanhou-a (será?).
Obviamente que o seu imaturo mas mais que suficiente sistema imunitário reagiu ao ataque, produzindo mais células para combater o invasor e por isso, aumentando a sua temperatura corporal. Esta elevação térmica, mais conhecida por "febre", tem ainda a vantagem de eliminar certos microorganismos alienígenos, pois a sua maioria não resiste a temperaturas acima dos 37ºC.
Assim, a febre nestes casos não só é bemvinda como desejada!
A moyinha anda mais irritadiça e sensível e perdeu um pouco o apetite, mas fora isso, brinca e palra todo o dia, não tendo havido (quase) alterações ao seu humor.
Para minorar os seus sintomas, simplificámos a sua dieta (cortámos o iogurte e outros lacticínios que não o meu, e outras comidas mais fortes como a papa e sopas fartas): damos-lhe frutinha fresca e canja de arroz com algas, muita maminha, muito carinho, um banhinho morno ao final do dia seguido de uma massagem e de reflexologia podal para estimular os pontos do sistema imunitário e, se estiver muito quente, uns paninhos húmidos morninhos na testa e cabeça.
De dia melhora sempre e de noite a temperatura aumenta sempre um bocadinho.
Até 3 ou 4 dias a persistência de febre é considerada normal e desde que o bebé/criança (excepto recém-nascidos) não apresentarem outras alterações físicas ou comportamentais significantes, não há necessidade de recorrer a fármacos para baixar a temperatura.
(recomendo a leitura do Dr. Mendelsohn, "how to raise a healthy child... inspite of your doctor")

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