terça-feira, 25 de maio de 2010

Novidades...

Desculpem a longa ausência.
Depois de uma gripalhada que nos pôs a todos cá em casa com os bofes de fora (e que tratámos com homeopatia, reflexologia e chazinhos/xaropes caseiros), aconteceu outra desgraça: em plena Av. da Liberdade em Lisboa, entre as 19h30 e as 19h45, com muita luz e ainda algumas pessoas a passar, em frente à sede do BES, fui alvo de FURTO. Fiquei sem mala (sem documentos, sem chaves de casa, etc) e sem portátil, no qual tinha fotos da Joana (quase todas gravadas) e o meu trabalho de c. de último ano de PhD, do qual tinha também um disco externo com backups, que por azar também foi comigo nesse dia.
Há várias teorias para o sucedido, mas segundo a polícia, há agora uns aparelhos que captam o sinal do comando do carro e são capazes de o replicar, conseguindo assim abrir o carro sem o arrombar. Não sei. Sei que saí do carro por momentos para ir chamar o meu marido à recepção, sempre de olho no carro, porque o edifício em questão era envidraçado, e até cheguei a ver a luz de perto do retrovisor acesa, mas julguei ser ilusão óptica, visto que "ela só acenderia com as portas abertas" (estavam eles a atacar do outro lado que eu não via). Não mais que 5 minutos depois, saímos ambos e já o servicinho estava feito.
Tenham muito cuidado com o que deixam nos carros, pois para os "especialistas" é como se não estivesse trancado de todo. Não deixem coisas à vista, ou janelas abertas, mesmo que seja por um instante. Eu caí na asneira de sair e deixar a minha mala no banco do carro, e tinha a mala do portátil entre o banco traseiro e as costas do dianteiro.
Neste tempo de crise, a ocasião faz realmente o ladrão. E cada vez mais se ouvem histórias semelhantes. Acho incrível como já nem há escrúpulos quanto aos carros a atacar. Pensar-se-ia que alguém, mesmo que de baixo nível ou má formação, tivesse sensibilidade suficiente para ter compaixão de um carro em que se encontra uma cadeirinha de bebé ou brinquedos ou peças de roupa de bebé. Mas não. Não sei se por estarem em desespero de causa para alimentarem os seus próprios filhos, se por nunca terem tido filhos ou ainda por nunca terem tido sido acarinhados pelos pais ou responsáveis, estas pessoas, que são cada vez mais na nossa sociedade não se apercebem dos dissabores que causam por um punhado de moedas...

Enquanto isso, a nossa moyinha está cada vez mais crescida. Em breve virei dar mais detalhes das suas façanhas.

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